22:54

Sedenta

Tocar era tudo em minha sede sem fim
Porque um dia embriaguei-me
Com incontáveis beijos...
Vassala enlouquecida
Mulher nua, sedenta
Órgãos já não obedecem meu comando
Eles próprios gritam e tudo se comprime
Exalam ferozmente e involuntariamente
Bêbados de tanto querer
Pudores não respondem, dogmas mortos
E eles nem existem, não haveriam de aparecer agora
Não reconhecem tais palavras
O instinto apenas servi-me

4 comentários:

Anônimo disse...

Fico feliz com seu reencontro com a arte de escrever.
Arte essa que faz com muita leveza.
Vou ser freqüentadora assídua do seu blog.
Estarei por aqui todas as manhãs.

Beijocas

Vana

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Mai ۞ disse...

maravilhosamente eróticooo... adoreii . luz

kelen disse...

hum
delicia de texto amiga
tava pensando num projeto ai de escrita,vou falar com fabio.Topas???