19:23

Resumo

As vezes teu pensamento voa
Que horas os meus também irão
Anti eles estarão
Penso no resumo desse insumo
Será que tudo virará verso?
Confundí-la é só o que peço
Anti estar num emaranhado de tropeços
Do que provirme de certezas
Ou será que além do que te ofereço
Segue a pureza...
O mundo parece planejar passialmente
Tudo aquilo que poderá te deixar dormente
Em algum ponto nos uniu
Aquele duvidoso perfume
Nunca saberei depois daqui
e talvez não estarei mais disposta
As verdades que me são impostas
Parece-me estranho mas
Não estão me atingindo
Acabou!

16:12

Só Pensando ...

Ai de mim e essa riqueza de existir
Deve ser quente, morno
Este alvorecer
Sorrindo pra mim esta você em meus pensamentos
Ai de minha mão esse poder, essa pressa
Tudo o que me interessa
Senta, sorri, dança em mim
Louca fome sem fim
Meu animal dentro mais que presente
Já não mais morno agora tão quente
Em minha poesia marginal
Rogo este poder já enlouquecida de querer
Acho que só pensando pra se saber
Ou sentindo pra se pensar
Talvez vivendo sem se esperar
E ficar atenta pra não naufragar

Andreza Arruda de Athayde, 03 -02-2009.

12:17

Obscuro eu

Vivi em lugares sombrios
Longínquos, distantes
Ali residia o sol que sabia
Que em outro dia existiria
Insistia
Buscando ser o que não aparecia
Não tive medo de ir ali
Sentia agonia
Estagnação, melancolia
Que desespero em minha alma havia
Estupidez, ironia
O sol escravo da lua em pleno meio dia
Mas ainda ali eu estaria
E mais um dia
E mais outro
Ainda quantos haveria?


Andreza Arruda de Athayde

18:33

Isolar-me-ei de mim

Ao meu estilo bem típico de mim
Parto pelo caminho frio de cores gris
Apesar de não te parecer tão infeliz
Caso-me com a solidão de mim
Todos os dias...
Acreditas que chego a me sentir alegre em estar assim
Será um conforto para ti?
Que tempo cruel e persistente
Pensamentos vagam em minha mente
Nenhuma flôr neste jardim
Contraio-me novamente enfim
Oh melacólica, bucólica sensação...
Energia externa que atinge o centro do sim
Desde sempre perto do fim...

15:36

Viajante do tempo

Viajar agora para aquele tempo
Onde havia tanto movimento
Vou encontrar respostas de outras horas e em lugares que passei
Por tantas vezes
Equilibrar-me entre o olhar de passado e o que vejo agora
E tentar não ver o que virá nesta hora
Naquela estrada que me vara
Sei que estarão caminhos já percorridos
Imagens que voltarão a renascer
Que passarão ou que nunca deixarão de existir
E acho que nunca estiveram ali
Meu horizonte agora sobre mim...
Consciente do que me cerca
Vislumbrarei estórias
Mistas de energias entre caos e alegrias
Porém vitais e urgentes em transceder
E todos precisam me dizer
De mim espero sabedoria para ouví-los
Ouví-los em seus olhares
Ouví-los em seus gestos
Ouví-los em suas palavras
Saiba eu também transmitir a mensagem que preciso deixar aqui
Antes de verdadeiramente partir
Para uma nova caminhada
Que muitas vezes parece estagnada
Mas que não estão e nem estarão
Porque para uma viajante do tempo
Sempre haverá outro chão...

18:50

Desabafo

Devemos muitas vezes vomitar,expurgar,excretar ou simplesmente cuspir
Muitas vezes nos é possível apenas pensar ou repentinamente olhar...
E ainda bem que tudo conspira para verdade sempre
Só no fim veremos
As cores que estavam escondidas
Ou que tentaram ser invisíveis
Sugirão nuas aos nossos olhos
Já tão dilatados para podermos sobreviver neste mundo obsuro
Sim... Um dia elas virão
Principalmente para seres multicolores
Esconde-las ficaria inviável de se querer
Sejamos sempre naturais
Venceremos assim
Sendo o que realmente somos
Vivas cores em nós.

15:36

Renascer de mim

Enquanto ouço esta canção vejo um filme
Canta intensamente minha música em mim
Querendo soltar a alma em gritos
Berrar ao vento na esperança de retornar ao pó
Pois é ele quem eu quero o pó
Assim depois de tantos passados
De onde me vejo agora não me sobra nem a sombra
Do nada que restará
Pro nada retornará
Do instante que te possui
Aquele sentido que me trouxe a voz das águas
Uma noção de um sabor real de fé
O sal em seu gosto natural
Lembranças para um futuro
Num presente que aparece desapegado e ausente
Que fim levou aquela estação de flores?
Que agora plena e congelada
Anseia pelo sol presa
Ele um dia retornará
E pronta estarei novamente para amar