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Viajante do tempo

Viajar agora para aquele tempo
Onde havia tanto movimento
Vou encontrar respostas de outras horas e em lugares que passei
Por tantas vezes
Equilibrar-me entre o olhar de passado e o que vejo agora
E tentar não ver o que virá nesta hora
Naquela estrada que me vara
Sei que estarão caminhos já percorridos
Imagens que voltarão a renascer
Que passarão ou que nunca deixarão de existir
E acho que nunca estiveram ali
Meu horizonte agora sobre mim...
Consciente do que me cerca
Vislumbrarei estórias
Mistas de energias entre caos e alegrias
Porém vitais e urgentes em transceder
E todos precisam me dizer
De mim espero sabedoria para ouví-los
Ouví-los em seus olhares
Ouví-los em seus gestos
Ouví-los em suas palavras
Saiba eu também transmitir a mensagem que preciso deixar aqui
Antes de verdadeiramente partir
Para uma nova caminhada
Que muitas vezes parece estagnada
Mas que não estão e nem estarão
Porque para uma viajante do tempo
Sempre haverá outro chão...