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O vazio que transborda...

Devo valer a mim mais e por vezes
Porém, vago entre ruas, pontes, praças
Colcha de retalhos rasgada
Fragmentos de mim espalhados por todos os lugares
Encostam-se pessoas que parecem perceber afinal
Coisas em um emaranhado
Alguém em algum lugar compreende meu abismo
Talvez a poesia apareça agora e me facilite vomitar
Devorada pelo instante de um olhar...
Vivendo por viver...
Será que não é oferecido a todos o estado de audição do ser?
Calem-se todos...
Só o caminho que me leva o porquê eu não sei, mas quero ir
E quero e te quero

1 comentários:

Anônimo disse...

No meio desse alinhavo de letras cantantes de poesia, sempre ha um arremate de um sentir inconfundivelmente seu, massa dreza, continue.Abração!